Debaixo do Barro do Chão

O grupo foi criado em 1991 por alunos do curso de Educação Física, tendo como ponto forte, não somente a dança, mas a interação com a comunidade. Trata-se de uma troca de experiências entre o meio acadêmico e a produção cultural do mundo exterior a ele, sobretudo o das manifestações populares.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Seleção de Elenco


Audição para seleção de elenco do Grupo Parafolclórico da UFRN
Vagas para homens e mulheres
Data: 12 de Maio de 2011 as 19 horas
Local: Departamento de Educação Física no Campus

OBS: Chegar com 15 minutos de antecedência!!!

domingo, 13 de março de 2011

Grupo de dança da UFRN é único brasileiro em festival chinês

O Grupo Parafolclórico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é o único representante brasileiro convidado a participar do 8th China International Folk Art Festival, evento realizado neste domingo (3), na República Popular da China.

O espetáculo escolhido foi “Debaixo do barro do chão” que se configura em uma homenagem a Luiz Gonzaga, o grande porta-voz da cultura nordestina. A peça aborda o universo dos festejos juninos, com enfoque nos costumes, crendices e superstições, adivinhações e a riqueza dos sabores, que nas suas cores e aromas, integram e alimentam a alma nordestina.

[...]

O evento é coberto por toda a rede televisiva chinesa, bem como apreciado por outros países convidados para o festival.

O trabalho é resultado de pesquisa das danças brasileiras, no intuito de torná-las vivas na memória dos seus agentes; sejam os bailarinos, que por meio de seus movimentos corporais expressam as marcas culturais; sejam pelos espectadores, que por meio da visualização estética compreendem e reconhecem esses elementos de nossa cultura por vezes desconhecidos.

[...]

O Grupo Parafolclórico é fundamentado na perspectiva do multiculturalismo crítico e dialoga com áreas do conhecimento como Folclore, Arte, Educação Física e Ciências Sociais.

Nestes 19 anos de existência, o Grupo já atingiu um público estimado em mais de um milhão de pessoas, com seus 12 espetáculos produzidos. Possuindo um reconhecimento internacional, participando de diversos festivais, a convite da FEBRARP/UNICEF, em países como Alemanha, Portugal e Espanha.

Texto completo em: Eventos Nordeste Notícias

Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança...

"Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança..."
É, talvez dancem os malucos, talvez maluco quem não dança. De qualquer forma dançar é desafiar o corpo de quem dança, os olhos de quem vê, a paciência de quem monta, as cores do vestido. Desafio...

"A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria". Mas usando as palavras de Augusto Branco, poeta amazonense, "não é o ritmo nem os passos que fazem a dança, mas a paixão que vai na alma de quem dança".
Dançar é está em todos os lugares, nos opostos do mundo, e ainda assim se fazer entender onde as palavras não expressam praticamente nada. É mostrar o Brasil ao Brasil e ao resto do mundo.

Um ótimo recomeço em 2011 ao Grupo Parafolclórico e que este ano seja rico em desafios e experiências.
Beijo a todos
Suzanna Kimberlly

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ah... o SAMBA!!!!


O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o samba se transformou em símbolo de identidade nacional.
Apesar do samba existir em todo o país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero é uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde de fato nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro que a dança praticada pelos escravos baianos migrados entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular e criando o samba carioca urbano e carnavalesco.
Derivadas do samba, outras formas musicais ganharam denominações próprias, como o samba de gafieira, o samba enredo, o samba de breque, o samba-canção, o samba-rock, o partido alto, o pagode, entre outros.
O samba, além de ser o gênero musical mais popular no Brasil, é muito conhecido no exterior e está associado - assim como o futebol e o carnaval - ao país. Esta estória começou com o sucesso internacional de "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, seguiu com Carmen Miranda (apoiada pelo governo Getúlio Vargas e a política da boa vizinhança norte-americana), que levou o samba para os Estados Unidos, passou ainda pela bossa nova, que inseriu definitivamente o Brasil no cenário mundial da música.
Tradicionalmente, o samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim.
O Dia Nacional do Samba é comemorado em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso, que havia composto "Na Baixa do Sapateiro"Bahia. Assim, 2 de dezembro marcou a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional.

Adaptado de Wikipédia. Referências no site. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pesquisa investiga os novos rumos do Grupo Parafolclórico


“Danças Tradicionais na cena artística contemporânea”, é um trabalho de autoria da mestranda Acácia Batista de Oliveira da Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRN.

A pesquisadora estuda, desde fevereiro de 2010, o processo de transição que vem ocorrendo no Parafolclórico quanto à sua composição coreográfica. Há nove anos o Grupo Parafolclórico da UFRN começou a utilizar novas linguagens e aliar diferentes estilos, do clássico ao contemporâneo, à coreografia das suas danças tradicionais características.

O recente espetáculo “Debaixo do Barro do Chão” retrata de forma mais evidente essas mudanças. Nele, além da dança, há a presença de cenário, iluminação, teatralização de coreografias e projeções de vídeo. Acácia busca descobrir se essas alterações foram intencionais e de que modo isso poderá vir a mudar os rumos do grupo.

O Grupo Parafolclórico é reconhecido por fazer releituras das nossas danças tradicionais. Hoje em dia, ele continua bebendo desse estilo. Mas com a inserção de novos elementos, as coreografias têm um cunho inédito. A mestranda exemplifica com a coreografia do Balancê. Não é forró, mas quem assiste lembra das características dessa dança.

O interesse por este objeto de estudo deu-se a partir de observações feitas em sua vivência como bailarina do Parafolclórico. Atualmente, é assistente de direção dos espetáculos organizados. Ela fala que hoje o grupo tem uma preocupação maior com a inserção de elementos cenográficos e midiáticos, como forma de enriquecer o espetáculo. Destaca ainda o papel fundamental da iluminação. Para ela, “a iluminação é como um bailarino”.

A segunda fase da pesquisa será a entrevista com os coreógrafos que passaram pelo grupo nos últimos nove anos e, assim, lançar o olhar destes sobre as mudanças que vêm acontecendo.

Adaptação da reportagem de Myrianna Coeli em 21 Outubro 2009

Disponível em